Após mudanças partidárias, partido do prefeito tem supremacia na Câmara de Ourinhos

PSD de Lucas Pocay agora conta com quatro vereadores. Nove vereadores aproveitaram a janela partidária para trocar de partido.
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Nove vereadores da Câmara Municipal de Ourinhos aproveitaram a janela partidária que havia sido aberta no dia 3 de março pela Justiça Eleitoral e foi fechada no dia 4 de abril e trocaram de partido político, sem correrem o risco de qualquer punição.

 O destaque fica para o partido do prefeito Lucas Pocay, o PSD (Partido Social Democrático), que agora tem a supremacia com quatro vereadores. Além dos já filiados; o presidente da Câmara, Enfermeiro Alexandre e Cido do Sindicato, o PSD agora conta com Abel Fiel e Raquel Spada, que deixaram o PTC (Partido Trabalhista Cristão), que foi esvaziado.

Outro partido que ficou sem representante na Casa de Leis foi o PSC (Partido Social Cristão), onde estavam Santiago de Lucas Ângelo e Caio Lima, que mudaram para o Democratas e Éder Mota, que agora pertence ao MDB (Movimento Democrático Brasileiro), partido que foi barganhado por aliados do prefeito Lucas (relembre clique aqui) e com isso o vereador Flávio Luis Ambrozim teve que deixar o MDB e se filiou ao PL (Partido Liberal).

Além de Éder Mota, o MDB também recebeu o vereador Carlos Alberto Costa Prado, o Carlinhos do Sindicato, que deixa o PSB (Partido Socialista Brasileiro).

Já os vereadores Anísio Felicetti e Sargento Sérgio, deixam o PL e o Republicanos respectivamente para entrarem no PP (Progressistas).

Confira abaixo a lista dos vereadores que mudaram de partido e os que continuaram e suas legendas.

 

 

Qualquer cidadão, filiado ou não, já pode consultar a relação nominal de todos os partidos pelo site do TSE. Basta identificar o partido, a unidade federativa (estado), o município e a zona eleitoral. 

FINANCIAMENTOS COLETIVOS

Os filiados que pretendem disputar as Eleições 2020 agora precisam ficar atentos ao Calendário Eleitoral. A partir de 15 de maio, por exemplo, todos os pré-candidatos podem iniciar arrecadação prévia de recursos na modalidade de financiamentos coletivos.

 

O modelo mais recente é o das crowdfundings. São as ‘vaquinhas virtuais’, pelas quais os pré-candidatos podem arrecadar fundos para campanha. O serviço é oferecido por plataformas digitais ou empresas habilitadas pelo TSE. Nem todas, no entanto, são confiáveis. Em 2018, metade não cumpriu as regras segundo revelou o Congresso Em Foco. Não se arrisque: qualquer omissão pode acarretar em reprovação das contas de campanha.

 

Os recursos arrecadados virtualmente somente serão liberados após apresentação do registro de candidatura à Justiça Eleitoral, no começo do segundo semestre. Somente pessoas físicas podem fazer doações, cujo valor não deve ultrapassar 10% dos rendimentos brutos verificados em 2019.

 

MÃO NO BOLSO

O financiamento coletivo é uma das novidades da reforma eleitoral de 2017. Outras fontes legais de recursos disponíveis às candidaturas para as Eleições 2020 são os Fundos (Partidário e o Especial para Financiamento de Campanhas [FEFC]) e, inclusive, o próprio bolso – desde que não ultrapasse 10% dos rendimentos brutos ou dez salários mínimos (R$ 10.450, pela referência atual).