Fábrica Colchões Castor completa 60 anos e inaugura Espaço Histórico em Ourinhos

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Iniciada em 1962, pelas mãos do Dr. Hélio Silva, que colhia capim das margens da Rodovia Raposo Tavares (SP-270) para produzir os primeiros colchões, a hoje internacionalmente reconhecida, “Colchões Castor” completa 60 anos e inaugurou, nesta quarta-feira, 23, o “Espaço Histórico”, que está localizado Avenida Armando Silva, no Distrito Industrial, em Ourinhos (SP). Confira o vídeo mais abaixo. 

O espaço, que deverá ser aberto ao público em geral, ainda com data a ser definida, mostra toda a trajetória iniciada pelo entusiasta Dr. Hélio Silva, hoje consolidada pelos filhos Hélio Antônio Silva, Henilson Silva e Helenice Silva, que realizam a gestão compartilhada, desde o falecimento do pai, em 1990.

Dr. Hélio Silva inciou a fábrica artersal em 1962, na Vila Musa (Foto: Laperuta)

Primeira fábrica na Vila Musa (Foto: Laperuta)

A Castor começou de forma totalmente artesanal em um “barracão” na Vila Musa, mas 1983, com a evolução tecnológica se transferiu ao Distrito Industrial, que leva o nome do Dr. Hélio Silva, onde está até hoje, além de contar com fábricas em Passo Fundo (RS) e em Juiz de Fora (MG), facilitando a distribuição para todo território nacional.

No centro os irmãos Henilson Silva, Helenice Silva e no final Hélio Antônio (Foto: Laperuta)

Ao todo são mais de 500 produtos oferecidos, mais 1.500 colaboradores e mais de 300 lojas espalhadas por todo Brasil.

Nome “Castor” foi inspirado em linha de tricô

Hélio Antônio discorreu um pouco sobre o início da fábrica “Colchões Castor” e o motivo da escolha do nome e consequentemente do mascote, o “Castorzinho”, que hoje é um grande sucesso, principalmente entre as crianças.

“O meu pai começou de maneira muito artesanal, com o capim e, naquela época, ele precisou atender uma encomenda para o estado do Paraná e precisava constituir uma nota fiscal, porque ele estava vendendo meia dúzia de colchões e para época já era o bastante para dar a nota fiscal. Para conseguir a nota ele tinha que ter o nome. Foi quando, em uma farmácia, próximo onde ele pegava o ônibus, na Vila Musa, ele viu uma senhora “tricotando” um crochê e o nome daquela linha era “Castor”. Então ele olhou o castor, que é um animal que mexe com gravetos, com palhinha e como ele (o pai) fazia o colchão com capim, ele associou o trabalho do “castorzinho”, com o novelo de lã maciozinho. Vou pôr o nome de Castor! E ele foi até o centro de Ourinhos e criou o nome da nota fiscal. E o nome pegou”, contou Hélio Antônio.

Sobre o animal

Castor é um gênero de roedores semi-aquáticos, da família Castoridae, nativo da América do Norte e da Europa, sendo o único gênero ainda existente dessa família, com duas espécies remanescentes: o C. fiber e o C. canadensis. Existiu também o castor-de-kellogg, que está extinto desde o Pleistoceno.

São herbívoros, alimentam-se de cascas e folhas. As duas espécies possuem a habilidade de derrubar árvores para se alimentar e também usam os troncos na criação de canais d’água, para conectar áreas, criando diques em rios e lagos. Vivem em família e montam seu ninho sob a superfície, com galhos e lamas. Podem nadar por quase 1 km e ficam até 5 minutos debaixo da água, sem respirar. Este animal possui um papel ecológico muito importante, devido aos seus hábitos.

Confira o vídeo e saiba mais sobre a Castor: