Após reunião entre a administração Municipal e representantes dos diversos setores de atendimento ao público, na manhã desta quarta-feira, 26, na Prefeitura de Ourinhos, ficou definido que será mantida, da maneira que está, a flexibilização da quarentena, com o funcionamento normal do comércio (das 9h às 18h de segunda a sexta-feira e aos sábados das 9h às 13h), shoppings (das 12h às 22h), bares, restaurantes, afins, academias, salões de beleza e até templos religiosos (clique aqui reveja o decreto).De acordo com informações, haverá apenas uma intensificação na fiscalização das normas impostas no decreto.
Lembrando que houve o rebaixamento da DRS Marília, a qual Ourinhos pertence, da fase amarela (3), para a fase 2 (laranja), o que gerou um impasse, se Ourinhos iria apertar a quarentena ou não. Caso respeitasse o Plano São Paulo, Ourinhos teria que reduzir a capacidade de atendimento de 40% para 20% no comércio, shoppings, galerias e estabelecimentos do tipo e proibir o atendimento presencial em bares, restaurantes e similares, além de ter que fechar academias, salões de beleza e igrejas.
O Passando a Régua conversou com o presidente da ACE (Associação Comercial e Empresarial de Ourinhos), Robson Martuchi, que destacou que a ACE deverá emitir ainda hoje um comunicado reforçando a importância de se respeitar as normas e regras do decreto.
Robson Martuchi agradece prefeito pela manutenção da abertura do comércio
“Como representante do empresariado ourinhense, fiquei feliz com a decisão da Prefeitura, justamente agora que o comércio começa a reagir depois de tanto tempo com limitações severas para o seu funcionamento”, disse o presidente da ACE. Índices recentemente divulgados dão conta de que as atividades econômicas voltaram a crescer, ou, em alguns segmentos, a recuperar prejuízos e até a recontratar.
Com esse novo quadro, mas diante de perspectivas incertas para este segundo semestre após o rebaixamento para a fase laranja de toda a região de Marília, a ACE está tomando a iniciativa de realizar pesquisas junto aos comerciantes e à população para compreender com mais clareza o cenário próximo futuro e poder adotar medidas assertivas, no sentido de atenuar eventuais novos obstáculos e colaborar com os negócios dos empreendedores locais, já bastante sacrificados com a crise econômica ainda em curso gerada pela pandemia do novo coronavírus. “Estamos numa verdadeira guerra, analisando dia a dia as notícias que nos chegam, as decisões governamentais, para que possamos ter condições mínimas de resistir a tudo isso”, desabafou Martuchi.