O Brasil registrou sua pior colocação na história do Índice de Percepção da Corrupção (IPC) da Transparência Internacional, ficando na 107ª posição na edição de 2024. O país está empatado com Argélia, Malauí, Nepal, Níger, Tailândia e Turquia, refletindo um declínio significativo em relação a anos anteriores.
Segundo o relatório da entidade, a queda na nota do Brasil está relacionada a fatores como a falta de posicionamento do presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre a pauta anticorrupção e a manutenção do ministro das Comunicações, Juscelino Filho, no cargo, mesmo após ser indiciado pela Polícia Federal por corrupção passiva, fraude em licitação e organização criminosa.
Desde 1995, o IPC avalia 180 países e territórios, atribuindo notas de 0 a 100 para medir a percepção da corrupção no setor público. Os países com melhor desempenho foram Dinamarca (90 pontos), Finlândia (88), Cingapura (84) e Nova Zelândia (83). Em contrapartida, o Brasil ficou abaixo da média global de 43 pontos e da média regional de 42 pontos, aproximando-se de países de regimes antidemocráticos como a Turquia.
No grupo do G20, o Brasil superou apenas México e Rússia. O relatório destacou o enfraquecimento do combate à corrupção devido à renegociação dos acordos de leniência da Operação Lava Jato, permitindo que empresas e indivíduos envolvidos em escândalos de corrupção se livrassem de sanções financeiras. A influência renovada de empresários que confessaram envolvimento em esquemas ilícitos também foi citada, com destaque para os irmãos Joesley e Wesley Batista, do Grupo J&F, que participaram de reuniões no Palácio do Planalto.
O documento também mencionou decisões polêmicas do ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), que anulou multas bilionárias de empresas como Novonor (antiga Odebrecht) e J&F. Além disso, apontou conflitos de interesse no Judiciário e investigações sobre compra de sentenças no Superior Tribunal de Justiça (STJ).
Apesar da piora no ranking, a Transparência Internacional reconheceu avanços, como a decisão do STF contra emendas parlamentares sem transparência e a redução do desmatamento ilegal. O relatório também fez recomendações para o Executivo, Legislativo e Judiciário, incluindo maior transparência nas emendas parlamentares, fortalecimento da governança de estatais e punição de envolvidos em esquemas de corrupção.
Segundo o relatório da entidade, a queda na nota do Brasil está relacionada a fatores como a falta de posicionamento do presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre a pauta anticorrupção e a manutenção do ministro das Comunicações, Juscelino Filho, no cargo, mesmo após ser indiciado pela Polícia Federal por corrupção passiva, fraude em licitação e organização criminosa.
Desde 1995, o IPC avalia 180 países e territórios, atribuindo notas de 0 a 100 para medir a percepção da corrupção no setor público. Os países com melhor desempenho foram Dinamarca (90 pontos), Finlândia (88), Cingapura (84) e Nova Zelândia (83). Em contrapartida, o Brasil ficou abaixo da média global de 43 pontos e da média regional de 42 pontos, aproximando-se de países de regimes antidemocráticos como a Turquia.
No grupo do G20, o Brasil superou apenas México e Rússia. O relatório destacou o enfraquecimento do combate à corrupção devido à renegociação dos acordos de leniência da Operação Lava Jato, permitindo que empresas e indivíduos envolvidos em escândalos de corrupção se livrassem de sanções financeiras. A influência renovada de empresários que confessaram envolvimento em esquemas ilícitos também foi citada, com destaque para os irmãos Joesley e Wesley Batista, do Grupo J&F, que participaram de reuniões no Palácio do Planalto.
O documento também mencionou decisões polêmicas do ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), que anulou multas bilionárias de empresas como Novonor (antiga Odebrecht) e J&F. Além disso, apontou conflitos de interesse no Judiciário e investigações sobre compra de sentenças no Superior Tribunal de Justiça (STJ).
Apesar da piora no ranking, a Transparência Internacional reconheceu avanços, como a decisão do STF contra emendas parlamentares sem transparência e a redução do desmatamento ilegal. O relatório também fez recomendações para o Executivo, Legislativo e Judiciário, incluindo maior transparência nas emendas parlamentares, fortalecimento da governança de estatais e punição de envolvidos em esquemas de corrupção.