Um dia antes do ditador venezuelano Nicolás Maduro anunciar a entrega de aproximadamente 180 mil hectares de terra ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) assinou um acordo bilateral de cooperação técnica em agricultura com a Venezuela. O memorando de entendimento foi publicado no Diário Oficial da União (DOU) nesta quarta-feira, 12. As informações são do Estadão.
O acordo firmado entre Brasil e Venezuela prevê iniciativas voltadas ao desenvolvimento da produção familiar e comunitária, monitoramento agrícola, erradicação de pragas, produção de alimentos estratégicos e melhoramento genético de rebanhos. Além disso, estabelece a criação de um programa binacional para o desenvolvimento sustentável da fronteira amazônica.
As atividades de cooperação serão conduzidas pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). O documento não menciona o MST e não prevê repasse financeiro entre os países.
Na quinta-feira (13), Maduro anunciou na TV estatal venezuelana a criação da “Pátria Grande do Sul”, um projeto voltado à produção agroecológica em parceria com movimentos camponeses, indígenas e militares. Segundo ele, as terras cedidas ao MST foram expropriadas durante o governo de Hugo Chávez e serão usadas para a produção de alimentos destinados ao consumo interno da Venezuela, ao norte do Brasil e para exportação.
A relação entre o governo Lula e o regime chavista se intensificou desde o retorno do petista à presidência. Em 2014, um acordo semelhante entre o governo venezuelano e o MST gerou críticas da oposição, que questionou possíveis riscos à segurança nacional. O então deputado Ronaldo Caiado, hoje governador de Goiás, chegou a sugerir que a parceria teria como objetivo a formação de milícias no Brasil.
O Ministério das Relações Exteriores foi procurado pelo Estadão para comentar o novo acordo, mas não se pronunciou até o momento.
O acordo firmado entre Brasil e Venezuela prevê iniciativas voltadas ao desenvolvimento da produção familiar e comunitária, monitoramento agrícola, erradicação de pragas, produção de alimentos estratégicos e melhoramento genético de rebanhos. Além disso, estabelece a criação de um programa binacional para o desenvolvimento sustentável da fronteira amazônica.
As atividades de cooperação serão conduzidas pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). O documento não menciona o MST e não prevê repasse financeiro entre os países.
Na quinta-feira (13), Maduro anunciou na TV estatal venezuelana a criação da “Pátria Grande do Sul”, um projeto voltado à produção agroecológica em parceria com movimentos camponeses, indígenas e militares. Segundo ele, as terras cedidas ao MST foram expropriadas durante o governo de Hugo Chávez e serão usadas para a produção de alimentos destinados ao consumo interno da Venezuela, ao norte do Brasil e para exportação.
A relação entre o governo Lula e o regime chavista se intensificou desde o retorno do petista à presidência. Em 2014, um acordo semelhante entre o governo venezuelano e o MST gerou críticas da oposição, que questionou possíveis riscos à segurança nacional. O então deputado Ronaldo Caiado, hoje governador de Goiás, chegou a sugerir que a parceria teria como objetivo a formação de milícias no Brasil.
O Ministério das Relações Exteriores foi procurado pelo Estadão para comentar o novo acordo, mas não se pronunciou até o momento.