Brasil encerra participação nas Olimpíadas de Tóquio com duas medalhas de prata, no vôlei e boxe; foram 21 medalhas no total e a 12ª colocação

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Não deu ouro no vôlei feminino e nem no boxe com Bia Ferreira, na categoria até 60 kg, mas o Brasil fechou as Olimpíadas de Tóquio neste domingo com a melhor posição da história no quadro de medalhas. Com sete ouros, seis pratas e oito bronzes (21 medalhas no total), o país ficou no 12º posto nos Jogos Olímpicos dos Japão, subindo uma colocação em relação à Rio 2016.

O Brasil entrou no último dia dos Jogos na 12ª posição, mas com possibilidade de chegar ao 11º posto caso conquistasse mais um ouro no vôlei feminino ou no boxe. Com duas pratas no dia, o Brasil acabou superado pelo Canadá, que conquistou um ouro no ciclismo. Só que as as pratas foram o suficiente para a delegação brasileira passar a Nova Zelândia e manter o 12º posto.

No ranking pelo número total de medalhas, o Brasil também foi o 12º colocado com 21 medalhas, três a menos que o Canadá, mas uma a mais que Hungria, Nova Zelândia e Coreia do Sul.

Vôlei

Foto: Gaspar Nóbrega/COB

No vôlei, nossas meninas não conseguiram fazer frente aos Estados Unidos na Arena Ariake. A seleção de José Roberto Guimarães foi dominada durante todo o jogo e perdeu em 3 sets a 0, parciais 25/21, 25/20 e 25/14. Na queda seca, a prata foi como prêmio de consolação.

Os Estados Unidos, enfim, conquistaram seu primeiro ouro no vôlei feminino. Até aqui, a seleção americana só havia batido na trave. Foi prata em Los Angeles 1984, Pequim 2008 e Londres 2012. Também soma dois bronzes, em Barcelona 1992 e Rio 2016.

Boxe

Foto: Jonne Roriz/ COB

O sonho era de uma medalha de ouro, mas Bia Ferreira fez história na Olimpíada de Tóquio (Japão) ao conquistar a prata após perder a final da categoria até 60 kg do boxe para a irlandesa Kellie Harrington, por decisão unânime dos juízes, na madrugada deste domingo (8) na Arena Kokugikan.

“O atleta sempre quer ganhar. Sabia que estava sendo uma luta parelha. Ela foi superior, mas acredito que foi um belo combate, ela usou a estratégia de anular meu jogo e não consegui mudar isso. Mas estou feliz de estar nesse pódio, ter conseguido a prata, foi muito importante já que venho participando de campeonatos e, apenas em um até hoje, eu não consegui estar no pódio. Então estar aqui tem o mesmo peso, como se fosse ouro. É duro, mas é gratificante ver que eu trabalhei, fiz as melhores escolhas”, disse a pugilista, após a luta, ao Comitê Olímpico do Brasil (COB).

E Bia também expressou o desejo de, na próxima edição dos Jogos, em Paris, buscar a tão sonhada medalha dourada: “Tóquio acabou, mas esse ano ainda temos mundial, então não podemos parar. E aí Paris? Vou conversar com meu treinador ali e vamos ver. Por mim sim. Quero mudar a cor dessa medalha”.

Com a prata de Bia Ferreira, o boxe brasileiro encerra os Jogos de Tóquio com três medalhas. Antes vieram o ouro de Hebert Conceição, na categoria até 75 quilos, e o bronze de Abner Teixeira, na categoria até 91 quilos.

Medalhas do Brasil em Tóquio

Medalha

Atleta

Modalidade

Prova

Ouro

Italo Ferreira

Surfe

Surfe

Ouro

Rebeca Andrade

Ginástica Artística

Salto

Ouro

Martine Grael/Kahena Kunze

Vela

49er FX

Ouro

Ana Marcela Cunha

Natação

Maratona Aquática

Ouro

Isaquias Queiroz

Canoagem

C1 1.000m

Ouro

Hebert Conceição

Boxe

Peso Médio

Ouro

Equipe masculina

Futebol

Futebol

Prata

Kelvin Hoefler

Skate

Street

Prata

Rayssa Leal

Skate

Street

Prata

Rebeca Andrade

Ginástica Artística

Individual Geral

Prata

Pedro Barros

Skate

Park

Prata

Beatriz Ferreira

Boxe

Peso Leve

Prata

Equipe feminina

Vôlei

Vôlei

Bronze

Daniel Cargnin

Judô

-66kg

Bronze

Fernando Scheffer

Natação

200m Livre

Bronze

Mayra Aguiar

Judô

-78kg

Bronze

Laura Pigossi/Luisa Stefani

Tênis

Duplas

Bronze

Bruno Fratus

Natação

50m Livre

Bronze

Alison dos Santos

Atletismo

400m com Barreiras

Bronze

Abner Teixeira

Boxe

Peso Pesado

Bronze

Thiago Braz

Atletismo

Salto com vara

                                                Fonte: COI