Com 9 vereadores de partidos da coligação de Caio Lima, Guilherme Gonçalves terá que negociar para ter maioria da Câmara de Ourinhos

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Com a eleição de Guilherme Gonçalves (Podemos) como prefeito de Ourinhos, ele enfrentará um desafio significativo na Câmara Municipal, onde a maioria dos vereadores eleitos faz parte da coligação de seu oponente, Caio Lima (PSD). Dos 15 vereadores eleitos no último domingo, 6, nove são de partidos que apoiaram Caio Lima, enquanto apenas seis pertencem à base de apoio de Guilherme. Isso indica que o prefeito eleito terá que negociar para garantir a maioria nas votações da Câmara.

Entre os vereadores eleitos que compõem a base de Guilherme Gonçalves, três são “debutantes” no Legislativo:

Manoel José Filho, o Celinho Cabeleireiro (Podemos), de 54 anos, que foi o mais votado com 1.544 votos;

Celinho Cabeleireiro

João Gonçalves (PP), de 24 anos, irmão de Guilherme, que obteve 909 votos;

João Gonçalves

e Wesley Carlos da Silva (Republicanos), servidor público municipal de 45 anos, com 859 votos.

Wesley Carlos da Silva

Além desses, fazem parte da base de Guilherme nomes experientes como Cícero Investigador (Republicanos), que conquistou 1.150 votos e retorna à Câmara após ter seu mandato anterior cassado, Edvaldo Lúcio Abel, o Vadinho (Podemos), com 1.093 votos (com vários mandatos), e Gil Carvalho (PL), que foi reeleito com 1.497 votos.

Cícero, Vadinho e Gil 

Por outro lado, os vereadores que apoiaram Caio Lima e formarão a oposição ao novo prefeito são todos veteranos no Legislativo de Ourinhos. Entre eles estão:

Enfermeiro Alexandre (PSD), com 1.543 votos, indo para seu quarto mandato; Furna Beco da Bola (MDB), com 1.445 votos, em seu segundo mandato; Santiago (Cidadania), com 1.212 votos, indo para o terceiro mandato; e Borjão (PSD), com 1.201 votos, em seu segundo mandato.


Enfermeiro, Furna, Santiago e Borjão 

Também compõem a oposição Eder Mota (PSB), Anísio Felicetti (PSB), Raquel Spada (PSD), Kita (MDB) e Sargento Sérgio (MDB), todos com experiência legislativa.


Eder, Anísio, Raquel, Kita e Sargento

Não conseguiram se reeleger
Fernando Seco (MDB) obteve 771 votos, mas não alcançou a reeleição, ficando como suplente. Seco apoiou a candidatura de Caio Lima (PSD).

Fernando

Latinha (PP), com 641 votos, também não conseguiu se reeleger, ficando como suplente. Ele apoiou Guilherme Gonçalves na corrida pela prefeitura.

Latinha

Nilce Protetora dos Animais (PP), que havia deixado o PSD, partido do atual prefeito, para apoiar Guilherme Gonçalves, teve 472 votos, mas também ficou na suplência.

Nilce

Roberto Tasca (PRD), que somou 571 votos, o seu partido não conseguiu atingir o quociente eleitoral exigido e, portanto, não ficou nem mesmo como suplente. Ele também havia declarado apoio ao prefeito eleito, Guilherme Gonçalves.

Roberto

Por fim, Roberta Stopa (PSOL) obteve uma votação expressiva, com 1.321 votos. No entanto, sua federação PSOL-REDE não alcançou o quociente eleitoral necessário, o que fez com que seus votos não fossem suficientes para uma vaga no Legislativo. Stopa apoiou Mario Ferreira (REDE), que ficou em terceiro lugar na disputa pela prefeitura.

Roberta

A posse dos novos vereadores, juntamente com a de Guilherme Gonçalves e seu vice Alexandre Zoio, ocorrerá em 1º de janeiro de 2025. Nesse mesmo dia, também será decidido o novo presidente da Câmara, cargo crucial para a governabilidade do futuro prefeito.

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