Washington foi condenado a oito anos e dez meses de prisão em regime fechado — Foto: Redes sociais
Washington Luís de Abreu Crecencio, de 51 anos, foi preso na manhã desta terça-feira, 11, em Santo Antônio da Platina, no norte do Paraná, acusado de abusar sexualmente de um adolescente de 14 anos enquanto exercia a função de padre saletino – integrante da Congregação dos Missionários de Nossa Senhora da Salette. A prisão ocorreu após o cumprimento de um mandado expedido na segunda-feira (10).
O caso começou a ser investigado em 2020, quando Washington atuava na congregação em uma área rural de Santo Antônio da Platina. Segundo as investigações, o ex-padre abusou sexualmente do adolescente, que era coroinha na igreja, em duas ocasiões. Ele também foi acusado de fornecer bebida alcoólica ao menor para facilitar os abusos.
Após um processo sigiloso – por envolver uma vítima adolescente –, Washington foi condenado a 8 anos e 10 meses de prisão em regime fechado pelos crimes de estupro de vulnerável e fornecimento de bebida alcoólica a menor. A sentença foi baseada em depoimentos da vítima, testemunhas e provas colhidas durante as investigações.
Detalhes do caso
De acordo com o delegado Rafael Pereira, responsável pelas investigações, o caso veio à tona após a mãe do adolescente denunciar o abuso à polícia. Ela relatou que o filho foi abusado duas vezes pelo padre, que aproveitava passeios em áreas rurais de Santo Antônio da Platina e Carlópolis para cometer os crimes. Washington oferecia bebida alcoólica ao adolescente para deixá-lo embriagado e, em seguida, praticava os abusos.
Durante as investigações, a polícia também identificou um segundo caso suspeito de abuso, envolvendo um jovem de 19 anos na cidade de Jaguariaíva. Esse caso ainda está em apuração.
Prisão e defesa
Após ser preso, Washington foi levado para a cadeia pública de Andirá e, posteriormente, deve ser transferido para a cadeia pública de Ibaiti, que é específica para condenados por crimes contra a dignidade sexual.
Os advogados de defesa, Fábio Silva Mattos Melle e Luiz Henrique Furletto Picoloto, afirmaram que o ex-padre é "mais um inocente condenado". Em nota, eles disseram: "Inexistem provas nos autos que dê a certeza absoluta para um pleito condenatório. Com toda certeza, o tempo, como em inúmeros casos de injustiça demonstrado em nosso país, aclarará o erro no julgamento do nosso cliente".
Reação da congregação
O padre Leonir Nunes dos Santos, responsável pela Congregação dos Missionários de Nossa Senhora da Salette, confirmou que Washington perdeu o posto de sacerdote há dois anos, quando as investigações começaram. A congregação afastou o ex-padre de suas funções religiosas assim que as denúncias surgiram.
Impacto do caso
O caso chama a atenção pela gravidade dos crimes e pelo envolvimento de uma figura religiosa, que deveria zelar pela proteção e orientação dos fiéis. A condenação de Washington reforça a importância de investigações rigorosas em casos de abuso sexual, especialmente quando envolvem vítimas vulneráveis, como crianças e adolescentes.
A polícia continua investigando o segundo caso suspeito em Jaguariaíva, enquanto Washington aguarda a transferência para a cadeia de Ibaiti, onde cumprirá sua pena.
O caso começou a ser investigado em 2020, quando Washington atuava na congregação em uma área rural de Santo Antônio da Platina. Segundo as investigações, o ex-padre abusou sexualmente do adolescente, que era coroinha na igreja, em duas ocasiões. Ele também foi acusado de fornecer bebida alcoólica ao menor para facilitar os abusos.
Após um processo sigiloso – por envolver uma vítima adolescente –, Washington foi condenado a 8 anos e 10 meses de prisão em regime fechado pelos crimes de estupro de vulnerável e fornecimento de bebida alcoólica a menor. A sentença foi baseada em depoimentos da vítima, testemunhas e provas colhidas durante as investigações.
Detalhes do caso
De acordo com o delegado Rafael Pereira, responsável pelas investigações, o caso veio à tona após a mãe do adolescente denunciar o abuso à polícia. Ela relatou que o filho foi abusado duas vezes pelo padre, que aproveitava passeios em áreas rurais de Santo Antônio da Platina e Carlópolis para cometer os crimes. Washington oferecia bebida alcoólica ao adolescente para deixá-lo embriagado e, em seguida, praticava os abusos.
Durante as investigações, a polícia também identificou um segundo caso suspeito de abuso, envolvendo um jovem de 19 anos na cidade de Jaguariaíva. Esse caso ainda está em apuração.
Prisão e defesa
Após ser preso, Washington foi levado para a cadeia pública de Andirá e, posteriormente, deve ser transferido para a cadeia pública de Ibaiti, que é específica para condenados por crimes contra a dignidade sexual.
Os advogados de defesa, Fábio Silva Mattos Melle e Luiz Henrique Furletto Picoloto, afirmaram que o ex-padre é "mais um inocente condenado". Em nota, eles disseram: "Inexistem provas nos autos que dê a certeza absoluta para um pleito condenatório. Com toda certeza, o tempo, como em inúmeros casos de injustiça demonstrado em nosso país, aclarará o erro no julgamento do nosso cliente".
Reação da congregação
O padre Leonir Nunes dos Santos, responsável pela Congregação dos Missionários de Nossa Senhora da Salette, confirmou que Washington perdeu o posto de sacerdote há dois anos, quando as investigações começaram. A congregação afastou o ex-padre de suas funções religiosas assim que as denúncias surgiram.
Impacto do caso
O caso chama a atenção pela gravidade dos crimes e pelo envolvimento de uma figura religiosa, que deveria zelar pela proteção e orientação dos fiéis. A condenação de Washington reforça a importância de investigações rigorosas em casos de abuso sexual, especialmente quando envolvem vítimas vulneráveis, como crianças e adolescentes.
A polícia continua investigando o segundo caso suspeito em Jaguariaíva, enquanto Washington aguarda a transferência para a cadeia de Ibaiti, onde cumprirá sua pena.
