Diego Singolani é atual secretário de Saúde de Ourinhos - Foto: Reprodução
A gestão do novo prefeito de Santa Cruz do Rio Pardo, Otacílio Parras, desmentiu nesta quinta-feira (9) a afirmação do ex-prefeito Diego Singolani de que a Prefeitura encerrou 2024 com superávit financeiro e R$ 17 milhões em caixa. Segundo o secretário de Finanças nomeado pela atual gestão, João Zarantonelli, a Prefeitura enfrenta, na verdade, um déficit que pode comprometer serviços essenciais, como os da Santa Casa.
Em entrevista à rádio 104 FM, Zarantonelli afirmou que a gestão anterior não deixou saldo em caixa para despesas cotidianas, como pagamentos pendentes da empresa Conservitá, responsável pela coleta de lixo, e das indenizações de cargos comissionados exonerados, que totalizam R$ 700 mil. Além disso, os custos de limpeza pública de novembro de 2024, no valor de R$ 800 mil, também não foram quitados antes da troca de governo.
“A situação dos cofres públicos é crítica. Santa Cruz hoje não tem dinheiro. Se você me perguntar se a Prefeitura está quebrada, eu diria que está muito próxima disso”, declarou Zarantonelli. Ele afirmou que medidas de austeridade serão necessárias para equilibrar as contas em 2025.
Festa do Peão corre riscos
Outro ponto delicado é o financiamento da tradicional Festa do Peão, marcada para começar no próximo dia 16. Segundo Zarantonelli, parte dos valores para os shows foi empenhada pela gestão anterior, mas não há recursos disponíveis para pagamento. Cancelar os contratos, segundo ele, resultaria em uma multa de R$ 600 mil. A solução encontrada foi negociar o parcelamento dos custos com os artistas.
Resposta de Diego Singolani
Procurado pela reportagem, Diego Singolani, atual secretário de Saúde de Ourinhos, reafirmou que sua gestão deixou um superávit de R$ 17 milhões e um município financeiramente equilibrado. Segundo Singolani, em 2024, a arrecadação total, somada à receita da Autarquia Codesan, superou R$ 300 milhões. Ele destacou que sua administração priorizou pagamentos em ordem cronológica, reduziu precatórios para R$ 1,8 milhão e quitou dívidas de gestões anteriores.
Além disso, afirmou que sua gestão investiu R$ 24 milhões em obras e equipamentos nos últimos dois anos e cumpriu todas as obrigações constitucionais em saúde e educação. “Estamos entregando uma cidade com as finanças em dia, mais preparada para enfrentar novos desafios e continuar avançando nos próximos anos”, ressaltou.
Impactos nos serviços essenciais
Enquanto o debate político prossegue, a população de Santa Cruz do Rio Pardo já sente os efeitos da crise financeira. O presidente da Câmara Municipal, Juninho Souza, afirmou em uma live que os salários dos funcionários da Santa Casa estão atrasados, situação que pode se agravar com o desequilíbrio financeiro do município.
O desenrolar dessa disputa entre gestões promete novos capítulos, enquanto a cidade enfrenta o desafio de manter os serviços funcionando e recuperar sua estabilidade financeira.
Em entrevista à rádio 104 FM, Zarantonelli afirmou que a gestão anterior não deixou saldo em caixa para despesas cotidianas, como pagamentos pendentes da empresa Conservitá, responsável pela coleta de lixo, e das indenizações de cargos comissionados exonerados, que totalizam R$ 700 mil. Além disso, os custos de limpeza pública de novembro de 2024, no valor de R$ 800 mil, também não foram quitados antes da troca de governo.
“A situação dos cofres públicos é crítica. Santa Cruz hoje não tem dinheiro. Se você me perguntar se a Prefeitura está quebrada, eu diria que está muito próxima disso”, declarou Zarantonelli. Ele afirmou que medidas de austeridade serão necessárias para equilibrar as contas em 2025.
Festa do Peão corre riscos
Outro ponto delicado é o financiamento da tradicional Festa do Peão, marcada para começar no próximo dia 16. Segundo Zarantonelli, parte dos valores para os shows foi empenhada pela gestão anterior, mas não há recursos disponíveis para pagamento. Cancelar os contratos, segundo ele, resultaria em uma multa de R$ 600 mil. A solução encontrada foi negociar o parcelamento dos custos com os artistas.
Resposta de Diego Singolani
Procurado pela reportagem, Diego Singolani, atual secretário de Saúde de Ourinhos, reafirmou que sua gestão deixou um superávit de R$ 17 milhões e um município financeiramente equilibrado. Segundo Singolani, em 2024, a arrecadação total, somada à receita da Autarquia Codesan, superou R$ 300 milhões. Ele destacou que sua administração priorizou pagamentos em ordem cronológica, reduziu precatórios para R$ 1,8 milhão e quitou dívidas de gestões anteriores.
Além disso, afirmou que sua gestão investiu R$ 24 milhões em obras e equipamentos nos últimos dois anos e cumpriu todas as obrigações constitucionais em saúde e educação. “Estamos entregando uma cidade com as finanças em dia, mais preparada para enfrentar novos desafios e continuar avançando nos próximos anos”, ressaltou.
Impactos nos serviços essenciais
Enquanto o debate político prossegue, a população de Santa Cruz do Rio Pardo já sente os efeitos da crise financeira. O presidente da Câmara Municipal, Juninho Souza, afirmou em uma live que os salários dos funcionários da Santa Casa estão atrasados, situação que pode se agravar com o desequilíbrio financeiro do município.
O desenrolar dessa disputa entre gestões promete novos capítulos, enquanto a cidade enfrenta o desafio de manter os serviços funcionando e recuperar sua estabilidade financeira.
