Amigos e familiares se despedem em Ourinhos, na tarde desta quarta-feira, 14, do professor Adriano Daluca Bueno, natural de Ourinhos, uma das 62 vítimas fatais do trágico acidente aéreo ocorrido na tarde da última sexta-feira, 9 de agosto, em Vinhedo (SP). Veja o vídeo abaixo.
O corpo de Adriano está sendo velado no velatório São Benedito, em frente ao Cemitério Municipal de Ourinhos, onde será sepultado às 16h de hoje (14).
Em cima do caixão, foram colocadas camisetas do Flamengo, o seu time do coração e a bandeira do Operário Ferroviário Esporte Clube, uma agremiação esportiva da cidade de Ponta Grossa, no oeste do Paraná, que tem um “fastasma” como mascote do time.
Adriano estava a bordo do voo que partiu de Cascavel, no oeste do Paraná, na sexta-feira, 9, às 11h58, com destino ao aeroporto de Guarulhos, em São Paulo. A aeronave caiu por volta das 13h20 em um condomínio na cidade de Vinhedo, interior paulista.
A companhia aérea informou que havia 62 pessoas a bordo, sendo 58 passageiros e 4 tripulantes, todos faleceram.
Adriano tinha 47 anos e se preparava para comemorar seu 48º aniversário no último domingo, 11 de agosto, data que coincidiria com o Dia dos Pais.
O Passando a Régua conversou com dois amigos de Adriano, que falaram um pouco sobre ele, que nasceu e cresceu na Vila Margarida em Ourinhos. Adriano era professor do Colégio Estadual "Dario Vellozo", em Toledo (PR). Era formado, desde 2005, em engenharia de materiais pela Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), era engenheiro de segurança no trabalho e de produção, professor e empresário.
Adriano estava no avião junto com a sua companheira Raquel Ribeiro Moreira, docente da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste), que segundo informações também teve o corpo identificado e deverá ser sepultada no Paraná.
Adriano foi uma das primeiras vítimas que teve o corpo identificado através de material genético colhido pelo irmão Alexandre, que é gêmeo.
Aos familiares e amigos, os nossos sentimentos.
Cronologia da tragédia
Ainda não se sabe o que causou o acidente, mas a queda em espiral sugere a ocorrência de um estol — que acontece quando a aeronave perde a sustentação que lhe permite voar —, segundo especialistas.
Veja, abaixo, da decolagem à queda, a cronologia do acidente da Voepass, o maior do país em número de vítimas desde 2007, quando um avião atingiu um edifício em São Paulo ao tentar pousar.
Inicialmente, a Voepass noticiou que 61 pessoas tinham morrido após a queda do avião. Na manhã de sábado (10), o número de mortes subiu para 62.
O corpo de Adriano está sendo velado no velatório São Benedito, em frente ao Cemitério Municipal de Ourinhos, onde será sepultado às 16h de hoje (14).
Em cima do caixão, foram colocadas camisetas do Flamengo, o seu time do coração e a bandeira do Operário Ferroviário Esporte Clube, uma agremiação esportiva da cidade de Ponta Grossa, no oeste do Paraná, que tem um “fastasma” como mascote do time.
Adriano estava a bordo do voo que partiu de Cascavel, no oeste do Paraná, na sexta-feira, 9, às 11h58, com destino ao aeroporto de Guarulhos, em São Paulo. A aeronave caiu por volta das 13h20 em um condomínio na cidade de Vinhedo, interior paulista.
A companhia aérea informou que havia 62 pessoas a bordo, sendo 58 passageiros e 4 tripulantes, todos faleceram.
Adriano tinha 47 anos e se preparava para comemorar seu 48º aniversário no último domingo, 11 de agosto, data que coincidiria com o Dia dos Pais.
O Passando a Régua conversou com dois amigos de Adriano, que falaram um pouco sobre ele, que nasceu e cresceu na Vila Margarida em Ourinhos. Adriano era professor do Colégio Estadual "Dario Vellozo", em Toledo (PR). Era formado, desde 2005, em engenharia de materiais pela Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), era engenheiro de segurança no trabalho e de produção, professor e empresário.
Adriano estava no avião junto com a sua companheira Raquel Ribeiro Moreira, docente da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste), que segundo informações também teve o corpo identificado e deverá ser sepultada no Paraná.
Adriano foi uma das primeiras vítimas que teve o corpo identificado através de material genético colhido pelo irmão Alexandre, que é gêmeo.
Aos familiares e amigos, os nossos sentimentos.
Cronologia da tragédia
Ainda não se sabe o que causou o acidente, mas a queda em espiral sugere a ocorrência de um estol — que acontece quando a aeronave perde a sustentação que lhe permite voar —, segundo especialistas.
Veja, abaixo, da decolagem à queda, a cronologia do acidente da Voepass, o maior do país em número de vítimas desde 2007, quando um avião atingiu um edifício em São Paulo ao tentar pousar.
Inicialmente, a Voepass noticiou que 61 pessoas tinham morrido após a queda do avião. Na manhã de sábado (10), o número de mortes subiu para 62.
- A aeronave decolou às 11h56 e o voo seguiu tranquilo até 13h20.
- O avião subiu até atingir 5 mil metros de altitude às 12h23, e seguiu nessa altura até as 13h21, quando começou a perder altitude, segundo a plataforma Flightradar.
- Nesse momento, a aeronave fez uma curva brusca.
- De acordo com a Força Aérea Brasileira (FAB), a partir das 13h21 a aeronave não respondeu às chamadas do Controle de Aproximação de São Paulo, bem como não declarou emergência ou reportou estar sob condições meteorológicas adversas.
- Às 13h22 – um minuto depois do horário do último registro – a altitude estava em 1.250 metros, uma queda de aproximadamente 4 mil metros.
- A velocidade dessa queda foi de 440 km/h.
- O Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA) informou que o “Salvaero” foi acionado às 13h26 e encontrou a aeronave acidentada dentro de um condomínio.