Foto: Reprodução
Leandro P., 45 anos, foi preso temporariamente na noite do dia 2 de janeiro, acusado de tentativa de feminicídio contra sua companheira, G. A. F., também de 45 anos. O caso ocorreu por volta das 12h05 do dia 1º de janeiro, na Rua Narciso Migliari, região da Barra Funda, em Ourinhos (SP).
De acordo com o boletim de ocorrência registrado na Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) de Ourinhos, a vítima informou que Leandro a atropelou de forma proposital após uma discussão. Ela foi encaminhada à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da cidade, onde recebeu atendimento médico por lesões corporais.
Mulher apresentou alguns ferimentos, mas está bem (Foto: Reprodução)
Histórico de violência doméstica
Segundo a vítima, que é casada com o acusado há cerca de oito anos, o relacionamento sempre foi conturbado. Leandro seria usuário contumaz de drogas e álcool e já havia agredido G. em outras ocasiões. Apesar disso, a vítima só registrou uma denúncia formal em 2022, quando o acusado chegou a ser preso, mas foi liberado após pagar fiança.
A situação escalou no dia 31 de dezembro de 2024, quando G. recebeu uma ligação de uma mulher afirmando estar grávida de Leandro, com quem mantinha um relacionamento extraconjugal. Após uma discussão, G. pediu para que ele saísse de casa, o que foi feito.
No dia seguinte, enquanto retornava da casa de uma tia, G. encontrou Leandro próximo ao local, acompanhado de uma mulher. Ao atravessar a rua, a vítima relata que o acusado acelerou o veículo em sua direção, atingindo-a e arrastando-a por alguns metros. Apesar do impacto, G. não teve o corpo esmagado, pois caiu na lateral da rua.
A vítima afirmou às autoridades que Leandro já a havia ameaçado anteriormente, dizendo: "uma hora eu te mato". Por isso, ela acredita que o atropelamento foi uma tentativa deliberada de assassinato.
Defesa do acusado
Leandro nega as acusações e, por meio de seu advogado, afirmou que o atropelamento foi acidental. Segundo ele, no momento do ocorrido, estava em um bar com sua nova companheira. O advogado alegou que G. teria avançado contra a mulher, e Leandro, tentando evitar um confronto, acelerou o veículo, o que resultou no atropelamento, porém a vítima saiu andando e não se feriu gravemente. Inclusive imagens de uma câmera de segurança mostram a vítima no bar, logo após o ocorrido. Nas imagens do vídeo abaixo é possível ver o momento em que Leandro com a sua nova namorada (ambos de branco) atravessam a rua, onde estava o carro. Ainda segundo o advogado, foi neste momento que a confusão aconteceu, porém a câmera não consegue mostrar o atropelamento e nem o carro saindo, mas teria mostrado a vítima (de preto) andando até o bar. Confira o vídeo abaixo.
Investigações e medidas legais
O juiz Rafael Martins Donzelli concedeu o pedido de prisão temporária por tentativa de feminicídio. Leandro foi preso pela Polícia Militar, na Rua Amazonas e não oferecendo resistência, se apresentou na Central de Polícia Judiciária (CPJ) de Ourinhos na noite do dia 2. A prisão foi feita pelo policial Mazini.
A polícia segue investigando o caso, com buscas por câmeras de segurança e testemunhas que possam corroborar os depoimentos. A perícia não pôde ser acionada no local devido à ausência de vestígios, como marcas de sangue ou peças do veículo.
Além disso, o Ministério Público requereu medidas protetivas para a vítima, incluindo proibição de contato e aproximação por parte de Leandro. O advogado de defesa tenta a revogação da prisão temporária, mas até o momento, a investigação aponta para a tentativa deliberada de homicídio.
O caso segue em andamento e está sob acompanhamento da Delegacia de Defesa da Mulher de Ourinhos.
De acordo com o boletim de ocorrência registrado na Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) de Ourinhos, a vítima informou que Leandro a atropelou de forma proposital após uma discussão. Ela foi encaminhada à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da cidade, onde recebeu atendimento médico por lesões corporais.
Mulher apresentou alguns ferimentos, mas está bem (Foto: Reprodução)
Histórico de violência doméstica
Segundo a vítima, que é casada com o acusado há cerca de oito anos, o relacionamento sempre foi conturbado. Leandro seria usuário contumaz de drogas e álcool e já havia agredido G. em outras ocasiões. Apesar disso, a vítima só registrou uma denúncia formal em 2022, quando o acusado chegou a ser preso, mas foi liberado após pagar fiança.
A situação escalou no dia 31 de dezembro de 2024, quando G. recebeu uma ligação de uma mulher afirmando estar grávida de Leandro, com quem mantinha um relacionamento extraconjugal. Após uma discussão, G. pediu para que ele saísse de casa, o que foi feito.
No dia seguinte, enquanto retornava da casa de uma tia, G. encontrou Leandro próximo ao local, acompanhado de uma mulher. Ao atravessar a rua, a vítima relata que o acusado acelerou o veículo em sua direção, atingindo-a e arrastando-a por alguns metros. Apesar do impacto, G. não teve o corpo esmagado, pois caiu na lateral da rua.
A vítima afirmou às autoridades que Leandro já a havia ameaçado anteriormente, dizendo: "uma hora eu te mato". Por isso, ela acredita que o atropelamento foi uma tentativa deliberada de assassinato.
Defesa do acusado
Leandro nega as acusações e, por meio de seu advogado, afirmou que o atropelamento foi acidental. Segundo ele, no momento do ocorrido, estava em um bar com sua nova companheira. O advogado alegou que G. teria avançado contra a mulher, e Leandro, tentando evitar um confronto, acelerou o veículo, o que resultou no atropelamento, porém a vítima saiu andando e não se feriu gravemente. Inclusive imagens de uma câmera de segurança mostram a vítima no bar, logo após o ocorrido. Nas imagens do vídeo abaixo é possível ver o momento em que Leandro com a sua nova namorada (ambos de branco) atravessam a rua, onde estava o carro. Ainda segundo o advogado, foi neste momento que a confusão aconteceu, porém a câmera não consegue mostrar o atropelamento e nem o carro saindo, mas teria mostrado a vítima (de preto) andando até o bar. Confira o vídeo abaixo.
Investigações e medidas legais
O juiz Rafael Martins Donzelli concedeu o pedido de prisão temporária por tentativa de feminicídio. Leandro foi preso pela Polícia Militar, na Rua Amazonas e não oferecendo resistência, se apresentou na Central de Polícia Judiciária (CPJ) de Ourinhos na noite do dia 2. A prisão foi feita pelo policial Mazini.
A polícia segue investigando o caso, com buscas por câmeras de segurança e testemunhas que possam corroborar os depoimentos. A perícia não pôde ser acionada no local devido à ausência de vestígios, como marcas de sangue ou peças do veículo.
Além disso, o Ministério Público requereu medidas protetivas para a vítima, incluindo proibição de contato e aproximação por parte de Leandro. O advogado de defesa tenta a revogação da prisão temporária, mas até o momento, a investigação aponta para a tentativa deliberada de homicídio.
O caso segue em andamento e está sob acompanhamento da Delegacia de Defesa da Mulher de Ourinhos.
