Convidei minha menina para brincarmos de nuvem, ela aceitou, evaporamos e subimos bem alto.
A menina começou a brincadeira se vestindo de noiva e eu virei um dragão - depois virei cavalo alado, ela se transformou em índia, trazendo na testa um lindo canitar de penas brancas - e a obrigatória ausência de vestimentas, o cenário era todo azul que existe.
De mãos dadas desfilamos por todos os cantinhos do céu, nos misturando e pisando nos colchões de flocos brancos, nem sei se era ortobom ou castor, mas era macio... Brincamos de amarelinha, esconde-esconde, de esconder o sol – pasmem - escondemos o sol!!!

Foto: Arquivo Pessoal/ João Neto
E seguimos brincando calçados com patins imaginários... No final da tarde pegamos rabeira num tupolev - experiência fantástica - colamos nosso frio no calor que emanava das turbinas do gigante russo... Foi aí que o bafo evaporou nossas partículas e nos transformou num grande risco branco, acima do horizonte, bem no meio do céu.
Em outro momento brincamos de multiplicar, matemática do amor, entende?

Foto: Arquivo Pessoal/ João Neto
Nos metamorfoseamos de novo e alinhamos por todo céu, feito chumaços de algodão flocolizado, embalados pelo Roupa Nova – Seguindo no Trem Azul.

Foto: Arquivo Pessoal/ João Neto
Ao anoitecer percebemos que a escuridão ofuscava nossa beleza, convidamos outras nuvens pra se juntarem a nós e, num grande abraço, escurecemos feito breu - feito a negra noite, de lua escondida, de um modo carrancudo e assustador, em seguida, meteorologicamente, nos precipitamos em forma de chuva.

Foto: Arquivo Pessoal/ João Neto
Minha menina pousou no mar, foi esnobar as sereias que comiam big-mac... Eu, já cansado, caí em terra firme e fui regar a terra... Eu quis antecipar a floração dos jardins para que, na próxima primavera, estejam escandalosamente coloridos.
Ainda deu tempo de ouvir um astronauta gritando lá de longe: “A terra é azul”!
A menina começou a brincadeira se vestindo de noiva e eu virei um dragão - depois virei cavalo alado, ela se transformou em índia, trazendo na testa um lindo canitar de penas brancas - e a obrigatória ausência de vestimentas, o cenário era todo azul que existe.
De mãos dadas desfilamos por todos os cantinhos do céu, nos misturando e pisando nos colchões de flocos brancos, nem sei se era ortobom ou castor, mas era macio... Brincamos de amarelinha, esconde-esconde, de esconder o sol – pasmem - escondemos o sol!!!

Foto: Arquivo Pessoal/ João Neto
E seguimos brincando calçados com patins imaginários... No final da tarde pegamos rabeira num tupolev - experiência fantástica - colamos nosso frio no calor que emanava das turbinas do gigante russo... Foi aí que o bafo evaporou nossas partículas e nos transformou num grande risco branco, acima do horizonte, bem no meio do céu.
Em outro momento brincamos de multiplicar, matemática do amor, entende?

Foto: Arquivo Pessoal/ João Neto
Nos metamorfoseamos de novo e alinhamos por todo céu, feito chumaços de algodão flocolizado, embalados pelo Roupa Nova – Seguindo no Trem Azul.

Foto: Arquivo Pessoal/ João Neto
Ao anoitecer percebemos que a escuridão ofuscava nossa beleza, convidamos outras nuvens pra se juntarem a nós e, num grande abraço, escurecemos feito breu - feito a negra noite, de lua escondida, de um modo carrancudo e assustador, em seguida, meteorologicamente, nos precipitamos em forma de chuva.

Foto: Arquivo Pessoal/ João Neto
Minha menina pousou no mar, foi esnobar as sereias que comiam big-mac... Eu, já cansado, caí em terra firme e fui regar a terra... Eu quis antecipar a floração dos jardins para que, na próxima primavera, estejam escandalosamente coloridos.
Ainda deu tempo de ouvir um astronauta gritando lá de longe: “A terra é azul”!