Longe de mim querer declinar sobre teoria macabra, lúgubre ou apavorante. Não conheço o tema e, além disso, sou avesso à subculturas que exploram humor negro.
O que este questionamento sugere é uma reflexão sobre minha contabilidade espiritual, afetiva, e um olhar mais profundo sobre meu relacionamento social.
Se eu morresse amanhã a primeira interrogação está relacionada às questões familiares.
É da natureza humana uma preocupação excessiva com os filhos. Como ficarão sem mim? Conseguirão seguir seus caminhos, voarão com firmeza e buscarão horizontes amenos ou, simplesmente, se aprisionarão num medo dotado de amarras, cadeados e fechaduras?
Se eu morresse amanhã, como ficarão meus amigos e companheiros? Deixarei para eles uma imagem positiva de valores humanos e de companheirismo ou, simplesmente, serei lembrado por questões materiais ou a falta de recursos mais aparentes?

Foto: Arquivo Pessoal/ João Neto
Se eu morresse amanhã?
Meu egoísmo insiste em não calar e perguntar: - quem ficará com meu carro – quem receberá meu dinheiro – quem se apossará de minhas coisas? Quem?
Todavia tenho certeza que não morrerei amanhã!
E tendo a certeza que não morrerei amanhã, penso que, ainda dá tempo de ajustar os filhos para voos solo, para que possam seguir com firmeza e saber que a vida, às vezes, nos surpreende, e temos que estar preparados para segui-la compreendendo seus solavancos e a rudeza dos ventos e das tempestades.
Ainda dá tempo de lembrar aos filhos que, em determinados momentos, é necessário voar com gaiola e tudo. Os pais não são eternos e passam pela vida - por nossas vidas!
Ainda dá tempo de cultivar melhores amizades, e mesmo que nossas amizades não sejam as melhores, que sejam melhores enquanto nossas. Que respeitemos nossos amigos e companheiros, sabendo que cada um tem suas virtudes e seus defeitos. Ainda dá tempo de repensar nossas relações.
Ainda dá tempo de plantar sementes para que outros possam usufruir quando não estivermos mais aqui. Ainda dá tempo de plantar uma árvore, por exemplo!
Ainda dá tempo de esquecer esse “papo” de dinheiro e metais que brilham. Onde quer que estejamos não levaremos um níquel sequer.
Ainda dá tempo, enquanto criaturas de Deus que somos, de amarmos e sermos felizes – viver o amor e plantar o amor!
E como um dia cantou o outro lá: “Ainda que eu falasse a língua dos homens, sem amor eu nada seria!”.
Está preparado?
O que este questionamento sugere é uma reflexão sobre minha contabilidade espiritual, afetiva, e um olhar mais profundo sobre meu relacionamento social.
Se eu morresse amanhã a primeira interrogação está relacionada às questões familiares.
É da natureza humana uma preocupação excessiva com os filhos. Como ficarão sem mim? Conseguirão seguir seus caminhos, voarão com firmeza e buscarão horizontes amenos ou, simplesmente, se aprisionarão num medo dotado de amarras, cadeados e fechaduras?
Se eu morresse amanhã, como ficarão meus amigos e companheiros? Deixarei para eles uma imagem positiva de valores humanos e de companheirismo ou, simplesmente, serei lembrado por questões materiais ou a falta de recursos mais aparentes?

Foto: Arquivo Pessoal/ João Neto
Se eu morresse amanhã?
Meu egoísmo insiste em não calar e perguntar: - quem ficará com meu carro – quem receberá meu dinheiro – quem se apossará de minhas coisas? Quem?
Todavia tenho certeza que não morrerei amanhã!
E tendo a certeza que não morrerei amanhã, penso que, ainda dá tempo de ajustar os filhos para voos solo, para que possam seguir com firmeza e saber que a vida, às vezes, nos surpreende, e temos que estar preparados para segui-la compreendendo seus solavancos e a rudeza dos ventos e das tempestades.
Ainda dá tempo de lembrar aos filhos que, em determinados momentos, é necessário voar com gaiola e tudo. Os pais não são eternos e passam pela vida - por nossas vidas!
Ainda dá tempo de cultivar melhores amizades, e mesmo que nossas amizades não sejam as melhores, que sejam melhores enquanto nossas. Que respeitemos nossos amigos e companheiros, sabendo que cada um tem suas virtudes e seus defeitos. Ainda dá tempo de repensar nossas relações.
Ainda dá tempo de plantar sementes para que outros possam usufruir quando não estivermos mais aqui. Ainda dá tempo de plantar uma árvore, por exemplo!
Ainda dá tempo de esquecer esse “papo” de dinheiro e metais que brilham. Onde quer que estejamos não levaremos um níquel sequer.
Ainda dá tempo, enquanto criaturas de Deus que somos, de amarmos e sermos felizes – viver o amor e plantar o amor!
E como um dia cantou o outro lá: “Ainda que eu falasse a língua dos homens, sem amor eu nada seria!”.
Está preparado?