Bem lá, “lonjão” de tudo, num sítio indo para a Barra do Jacaré, no norte do Paraná, chegamos para executar o serviço de retorno da energia.
Enquanto preparávamos o ferramental e epi's para iniciar os serviços, um menino de uns onze anos, curioso, encosta na camionete e fica observando a gente trabalhar:
- Bom dia, garoto!
Apesar de curioso, ele respondeu nosso "bom dia" timidamente, acanhado como toda criança de sítio.
- Você fica atrás da camionete, é perigoso ficar muito perto.
Ele obedeceu, ficou sentado numa pedra, à espreita, observando cada movimento que a gente fazia.
Percebemos um certo encantamento por parte do menino, escondido atrás de seus óculos de alto grau.
Vendo todos nossos procedimentos não conseguiu disfarçar o sorriso no rosto.
Terminamos, o menino se aproximou e destampou a tagarelar:
- Quando eu crescer quero ser igual vocês!
- Não faz isto não, estude bastante para ser um médico, dentista, advogado ou empresário... Nosso serviço é muito perigoso!
- É, mas vocês dirigem esta “camionetona”, vão pra todo lado e ainda conversam nesse rádio com microfone aí dentro. Se eu conseguir trabalhar com vocês minha mãe ficará feliz.
- E tem mais, tio... Vocês falam "bom dia" e usam perfume!

Meu Deus... Às vezes, nós, mal-agradecidos, reclamamos de tudo, não nos valorizamos nem damos valor ao nosso trabalho, sempre queremos mais, muitas vezes esquecemos de nossas virtudes e qualidades.
Precisou um menino humilde, do sítio, com óculos fundo de garrafa, para nos dar este puxão de orelhas e cutucar nosso ego, falando de nosso valor.
Nunca nos esqueçamos que, em algum lugar, alguém pode estar se inspirando em nós.
Bom dia, para vocês também!
Enquanto preparávamos o ferramental e epi's para iniciar os serviços, um menino de uns onze anos, curioso, encosta na camionete e fica observando a gente trabalhar:
- Bom dia, garoto!
Apesar de curioso, ele respondeu nosso "bom dia" timidamente, acanhado como toda criança de sítio.
- Você fica atrás da camionete, é perigoso ficar muito perto.
Ele obedeceu, ficou sentado numa pedra, à espreita, observando cada movimento que a gente fazia.
Percebemos um certo encantamento por parte do menino, escondido atrás de seus óculos de alto grau.
Vendo todos nossos procedimentos não conseguiu disfarçar o sorriso no rosto.
Terminamos, o menino se aproximou e destampou a tagarelar:
- Quando eu crescer quero ser igual vocês!
- Não faz isto não, estude bastante para ser um médico, dentista, advogado ou empresário... Nosso serviço é muito perigoso!
- É, mas vocês dirigem esta “camionetona”, vão pra todo lado e ainda conversam nesse rádio com microfone aí dentro. Se eu conseguir trabalhar com vocês minha mãe ficará feliz.
- E tem mais, tio... Vocês falam "bom dia" e usam perfume!

Meu Deus... Às vezes, nós, mal-agradecidos, reclamamos de tudo, não nos valorizamos nem damos valor ao nosso trabalho, sempre queremos mais, muitas vezes esquecemos de nossas virtudes e qualidades.
Precisou um menino humilde, do sítio, com óculos fundo de garrafa, para nos dar este puxão de orelhas e cutucar nosso ego, falando de nosso valor.
Nunca nos esqueçamos que, em algum lugar, alguém pode estar se inspirando em nós.
Bom dia, para vocês também!