João Neto: Um dia Feliz

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Um dia feliz...

Outro dia decidi caminhar a pé pelas cercanias da Serralheria Moya, onde trabalhei por anos.

Estacionei meu carro no Campo do Japonês (opa, na rodoviária) e segui caminhando sentido centro... Saí dali e já dobrei a Duque de Caxias, logo à frente já avistei a praça do Caló, o Campo do Operário - hoje prefeitura,

O Caló é aquele lugar querido, de boas recordações, tipo a canção do poeta (alguma coisa acontece no meu coração...).

Andei mais um pouco e avistei onde era a Borracharia do Chicão, aliás, amigo Chicão.

O prédio da serralheria hoje é um terreno baldio, o Marinho Veículos virou um supermercado.

Tudo mudado, parei por um tempo na esquina onde era o estacionamento do Zeca Turco e me veio outras lembranças  saudosas.

Fiz alguns registros fotográficos e, “despacito”, continuei subindo a Duque de Caxias.

Outra boa recordação, a esquina onde era o Bar Ipiranga e seus impagáveis pastéis, enfim "o melhor pastel do mundo".

Já beirava o meio-dia, a fome chegando, decidi almoçar num restaurante ali do ladinho.

Um senhor grisalho, tanto quanto eu, me atendeu: era o Luiz Carlos da Silva, ou melhor, meu grande amigo Marimba.

Marimba era do tipo querido, boa gente, torcedor do Gazeta... Morava em frente minha casa na Rua Brasil.

Confesso que não deu pra colocar o papo em dia, o restaurante estava bombando. Marquei retorno.

O passeio que era para ser saudosista se transformou num momento de intensa felicidade, só de rever um amigo de cinquenta anos atrás.

Agradecido a Deus por esse momento que, certamente, entrará para meu rol de "instantes felizes"!

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