Então...
Nos anos 80, 90 e início dos anos 2000 a gente ia até as videolocadoras e garantia a diversão para o final de semana.
Foto de Gabriel Petry na Unsplash
Com custo acessível, facinho, facinho, a gente levava, pelo menos, dez filmes para casa: cinco filmes para as crianças (de preferência da Disney), três filmes clássicos (preferencialmente lançamentos) e dois filmes da Buttman (aqueles que ficavam numa salinha exclusiva).
Foto de Bruno Guerrero na Unsplash
Eram uma verdadeira febre as videolocadoras, todas tinham clientela garantida, porém, as mais "atuantes", faziam promoções inimagináveis: a cada cinco filmes ofereciam mais dois de cortesia, guloseimas para a criançada, sem contar que, se entregasse a fita rebobinada também teria desconto no pagamento dos aluguéis, ou, se entregasse sem rebobinar havia multa (porém essa exigência era negociável).
E assim passamos parte dos nossos finais de semana, frequentando videolocadoras e assistindo filmes.
Hoje, porém, as videolocadoras nem existem mais, a melhoria avassaladora do sinal de Internet decretou o fim desse serviço, as plataformas "streaming", por qualquer 12 reais por mês, te entrega milhares de filmes, para todos os públicos, tanto para a geração Disney quanto para os consumidores das fitas das salinhas exclusivas.
A tecnologia, cada vez mais, segue devastando aquilo que um dia foi moderno.
Outras atividades laborais, e de serviços, também foram engolidas pela mundo hi-tech:
Os fotógrafos tendem a desaparecer também, assim como o farolete e o editor de textos... Tudo está na palma das nossas mãos, na tela de um celular.
Ah, meu vídeocassete, antes tão útil, hoje repousa esquecido no fundo da despensa, num velho armário caduco, corroído pelos cupins!
É, tudo passa!
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