As nomeações do primeiro escalão do novo prefeito de Ourinhos, Guilherme Gonçalves (Podemos), publicadas no Diário Oficial do Município nesta sexta-feira (3), estão gerando intensas discussões nas redes sociais. As críticas concentram-se, principalmente, na escolha de nomes por indicação política e na presença de profissionais de fora da cidade, em desacordo com promessas feitas durante a campanha eleitoral.
Entre as nomeações mais questionadas está a de Álvaro Costa Vieira, conhecido como Kaká, jovem político de Ferraz de Vasconcelos (SP) e correligionário do prefeito pelo Podemos. Kaká seria uma indicação do deputado federal Rodrigo Gambale, também de Ferraz de Vasconcelos. Outra escolha polêmica é a de Diego Singolani (PSD), ex-prefeito de Santa Cruz do Rio Pardo (SP), para o cargo de secretário de Saúde.
Kaká em foto recente com o deputado Rodrigo Gambale em suas redes sociais
Contradição com promessas de campanha
Durante a campanha eleitoral, Guilherme Gonçalves afirmou que sua equipe seria composta exclusivamente por técnicos qualificados e moradores de Ourinhos. No entanto, as escolhas de Kaká e Singolani foram vistas por muitos como resultado de acordos políticos, gerando descontentamento.
Singolani, além de ser de fora da cidade, enfrenta críticas pelo desempenho de Santa Cruz do Rio Pardo em sua gestão. Segundo moradores, o município vizinho ficou entre os últimos colocados no estado no Ranking Nacional de Eficiência em Saúde, atrás de cidades menores da região, como Canitar e Chavantes.
Reações da população
Nas redes sociais, moradores expressaram insatisfação com as nomeações. O servidor público Pedro Saldida escreveu:
“Ourinhos sendo Ourinhos... Quando o Lucas trouxe gente de fora foi criticado. Agora já pode? O secretário de governo é de Ferraz de Vasconcelos, e o de saúde, de Santa Cruz, que tem números piores que Canitar. Ao terceiro dia de governo, caiu por terra qualquer forma de dizer que é para o povo.”
Outro morador comentou:
“Votei no Guilherme porque acreditei na mudança. Mas as escolhas de início já são preocupantes. Alguns secretários não têm experiência em administração pública. Isso soa mais como resultado de acordos políticos do que de competência.”
Resposta do prefeito
Guilherme Gonçalves respondeu às críticas afirmando que não há pactos políticos e justificou a nomeação de Kaká como uma medida técnica:
“O único nome que não é daqui veio por conta do autismo. É uma das maiores referências no Brasil sobre o assunto e ficará o tempo necessário para cuidarmos da causa aqui. Nossos secretários são todos de Ourinhos e iniciaremos ouvindo cada servidor.”
Estrutura administrativa
Guilherme Gonçalves manteve o mesmo número de secretarias da gestão anterior, comandada por Lucas Pocay (PSD), o que levantou dúvidas sobre a promessa de enxugar a máquina pública para redirecionar recursos à saúde, educação e infraestrutura.
Enquanto isso, a população aguarda as próximas ações do governo e analisa os primeiros movimentos do novo prefeito. A expectativa é que as promessas de campanha se reflitam em medidas concretas ao longo do mandato.
Entre as nomeações mais questionadas está a de Álvaro Costa Vieira, conhecido como Kaká, jovem político de Ferraz de Vasconcelos (SP) e correligionário do prefeito pelo Podemos. Kaká seria uma indicação do deputado federal Rodrigo Gambale, também de Ferraz de Vasconcelos. Outra escolha polêmica é a de Diego Singolani (PSD), ex-prefeito de Santa Cruz do Rio Pardo (SP), para o cargo de secretário de Saúde.
Kaká em foto recente com o deputado Rodrigo Gambale em suas redes sociais
Contradição com promessas de campanha
Durante a campanha eleitoral, Guilherme Gonçalves afirmou que sua equipe seria composta exclusivamente por técnicos qualificados e moradores de Ourinhos. No entanto, as escolhas de Kaká e Singolani foram vistas por muitos como resultado de acordos políticos, gerando descontentamento.
Singolani, além de ser de fora da cidade, enfrenta críticas pelo desempenho de Santa Cruz do Rio Pardo em sua gestão. Segundo moradores, o município vizinho ficou entre os últimos colocados no estado no Ranking Nacional de Eficiência em Saúde, atrás de cidades menores da região, como Canitar e Chavantes.
Reações da população
Nas redes sociais, moradores expressaram insatisfação com as nomeações. O servidor público Pedro Saldida escreveu:
“Ourinhos sendo Ourinhos... Quando o Lucas trouxe gente de fora foi criticado. Agora já pode? O secretário de governo é de Ferraz de Vasconcelos, e o de saúde, de Santa Cruz, que tem números piores que Canitar. Ao terceiro dia de governo, caiu por terra qualquer forma de dizer que é para o povo.”
Outro morador comentou:
“Votei no Guilherme porque acreditei na mudança. Mas as escolhas de início já são preocupantes. Alguns secretários não têm experiência em administração pública. Isso soa mais como resultado de acordos políticos do que de competência.”
Resposta do prefeito
Guilherme Gonçalves respondeu às críticas afirmando que não há pactos políticos e justificou a nomeação de Kaká como uma medida técnica:
“O único nome que não é daqui veio por conta do autismo. É uma das maiores referências no Brasil sobre o assunto e ficará o tempo necessário para cuidarmos da causa aqui. Nossos secretários são todos de Ourinhos e iniciaremos ouvindo cada servidor.”
Estrutura administrativa
Guilherme Gonçalves manteve o mesmo número de secretarias da gestão anterior, comandada por Lucas Pocay (PSD), o que levantou dúvidas sobre a promessa de enxugar a máquina pública para redirecionar recursos à saúde, educação e infraestrutura.
Enquanto isso, a população aguarda as próximas ações do governo e analisa os primeiros movimentos do novo prefeito. A expectativa é que as promessas de campanha se reflitam em medidas concretas ao longo do mandato.