Nesta sexta-feira, 20, quatro policiais civis, entre eles o vereador e candidato à reeleição Paulo Rogério Cardoso (PL), conhecido como Paulinho Policial, foram presos durante uma operação do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) em Piraju, São Paulo. Os agentes são suspeitos de envolvimento com tráfico de drogas, corrupção e lavagem de dinheiro.
Paulinho Policial, que busca a reeleição na Câmara Municipal de Piraju, foi detido como parte da Operação Cama de Gato, que também teve a participação da Polícia Militar e da Polícia Civil. Em nota, a Câmara dos Vereadores informou que ainda não foi oficialmente notificada da prisão do vereador. O Passando a Régua tentou contato com a equipe de campanha de Paulinho, mas não obteve resposta. Os nomes dos outros três policiais presos não foram divulgados.
Vereador Paulo Policial de Piraju (Foto: Reprodução)
Durante uma coletiva de imprensa, o promotor do Gaeco, Nelson Aparecido Febraio Júnior, explicou o esquema criminoso. Segundo ele, os policiais identificavam traficantes locais e os incentivavam a comprar drogas de fornecedores maiores. No momento em que as remessas de drogas chegavam, os agentes simulavam apreensões, mas permitiam que os envolvidos fugissem, desviando as drogas para posteriormente revendê-las. "Essa droga era armazenada entre eles e, posteriormente, entregue a terceiros que estão sendo identificados neste momento", afirmou o promotor. Nenhuma droga era formalmente apresentada à delegacia, e não havia prisões.
A Secretaria de Segurança Pública (SSP) informou que a Polícia Civil já instaurou um procedimento administrativo contra os policiais envolvidos, que podem ser exonerados ao final das investigações.
Operação Cama de Gato mirou policiais que apreendiam drogas e revendiam — Foto: Rayssa Toledo/TV TEM
Operação Cama de Gato
A Operação Cama de Gato visou desmantelar um esquema que envolvia a compra de drogas em grande escala em Carlópolis, Paraná, além do comércio de armas de grosso calibre, como fuzis, negociados com facções criminosas do Rio de Janeiro. As drogas eram transportadas para São Paulo, enquanto as armas eram revendidas. As simulações de apreensões feitas pelos policiais facilitavam o desvio do material para revenda ilegal.
A operação resultou no cumprimento de 12 mandados de prisão e 24 mandados de busca e apreensão em cidades do interior paulista, como Avaré, Piraju e Chavantes, além de municípios do Paraná. Entre os itens apreendidos estavam R$ 105 mil em dinheiro e carros de luxo. Um dos presos em Piraju chegou a destruir seu celular na tentativa de ocultar provas de sua participação no esquema.
O material apreendido passará por uma análise minuciosa. A Corregedoria da Polícia Civil prestou apoio na prisão dos policiais, que foram encaminhados ao presídio da corporação, onde aguardam os próximos desdobramentos da investigação.
Paulinho Policial, que busca a reeleição na Câmara Municipal de Piraju, foi detido como parte da Operação Cama de Gato, que também teve a participação da Polícia Militar e da Polícia Civil. Em nota, a Câmara dos Vereadores informou que ainda não foi oficialmente notificada da prisão do vereador. O Passando a Régua tentou contato com a equipe de campanha de Paulinho, mas não obteve resposta. Os nomes dos outros três policiais presos não foram divulgados.
Vereador Paulo Policial de Piraju (Foto: Reprodução)
Durante uma coletiva de imprensa, o promotor do Gaeco, Nelson Aparecido Febraio Júnior, explicou o esquema criminoso. Segundo ele, os policiais identificavam traficantes locais e os incentivavam a comprar drogas de fornecedores maiores. No momento em que as remessas de drogas chegavam, os agentes simulavam apreensões, mas permitiam que os envolvidos fugissem, desviando as drogas para posteriormente revendê-las. "Essa droga era armazenada entre eles e, posteriormente, entregue a terceiros que estão sendo identificados neste momento", afirmou o promotor. Nenhuma droga era formalmente apresentada à delegacia, e não havia prisões.
A Secretaria de Segurança Pública (SSP) informou que a Polícia Civil já instaurou um procedimento administrativo contra os policiais envolvidos, que podem ser exonerados ao final das investigações.
Operação Cama de Gato mirou policiais que apreendiam drogas e revendiam — Foto: Rayssa Toledo/TV TEM
Operação Cama de Gato
A Operação Cama de Gato visou desmantelar um esquema que envolvia a compra de drogas em grande escala em Carlópolis, Paraná, além do comércio de armas de grosso calibre, como fuzis, negociados com facções criminosas do Rio de Janeiro. As drogas eram transportadas para São Paulo, enquanto as armas eram revendidas. As simulações de apreensões feitas pelos policiais facilitavam o desvio do material para revenda ilegal.
A operação resultou no cumprimento de 12 mandados de prisão e 24 mandados de busca e apreensão em cidades do interior paulista, como Avaré, Piraju e Chavantes, além de municípios do Paraná. Entre os itens apreendidos estavam R$ 105 mil em dinheiro e carros de luxo. Um dos presos em Piraju chegou a destruir seu celular na tentativa de ocultar provas de sua participação no esquema.
O material apreendido passará por uma análise minuciosa. A Corregedoria da Polícia Civil prestou apoio na prisão dos policiais, que foram encaminhados ao presídio da corporação, onde aguardam os próximos desdobramentos da investigação.