Yeltsin Jacques voltou a alcançar o lugar mais alto do pódio na Paralimpíada de Tóquio (Japão). Na noite desta segunda-feira (30), no Estádio Olímpico, ele venceu os 1500 metros (m) da classe T11 (de pessoas com deficiência visual) com o tempo de 3min57s60, e garantiu o recorde mundial da prova.
Um belo momento para guardar na memória! 🥲 pic.twitter.com/64FGnueLwL
— Comitê Paralímpico Brasileiro -ブラジルパラリンピック委員会 (@cpboficial) August 31, 2021
A conquista do atleta que nasceu em Campo Grande (Mato Grosso do Sul) teve um significado especial, pois com ela o Brasil garantiu o centésimo ouro de sua história em edições de Jogos Paralímpicos. Vale lembrar que Yeltsin já havia alcançado outro ouro no Japão, na prova dos 5000 m da classe T11.
Na prova desta segunda, a medalha de prata ficou com o japonês Shynia Wada (4min05s27) e o bronze foi para Fedor Rudakov (4min05s55), do Comitê Paralímpico Russo.
"Hoje de manhã o Bira (guia, que é da região) falou isso (que poderia ser a centésima medalha de ouro da história). Isso deu uma motivação a mais. Queria essa conquista por dois motivos. Para subir o brasil no quadro de medalhas e construir essa história. Tenho que agradecer minha esposa por aguentar nós, minha família por estar sempre apoiando. Só tenho que agradecer mesmo", comemorou Yeltsin.
Depois de conquistar duas medalhas de ouro nesta segunda-feira, com Claudiney Batista e Elizabeth Gomes, e alcançar 99 honrarias douradas, a expectativa é que a centésima seria atingida neste sétimo dia de competição da Paralimpíada de Tóquio. Mas, por um centésimo, ela não saiu na manhã desta segunda-feira. Nos 100m rasos categoria T63 (lesões nas pernas), Vinícius Rodrigues levou a prata depois de terminar a prova com o tempo de 12s05, um centésimo atrás do russo Anton Prokhorov, que correu 12s04, e levou o ouro.
Com informações da Agência Brasil e Estadão